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Feminismos é Igualdade

28
Jan19

Cromo-determinismo


umarmadeira

ARTIGO DE CLÁUDIO PESTANA

damares

Segundo a nova ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, iniciou-se uma nova era naquele país de língua oficial portuguesa, uma era em que o menino vestirá azul e a menina vestirá cor-de-rosa. Este cromo-determinismo (escusam de procurar no dicionário) à brasileira é sinónimo do iluminismo democrático em que tendencialmente os vencedores eleitorais se julgam donos da verdade e representantes de Deus na terra e vai daí toca a desbobinar ideias mirificas e incutir os seus respectivos ideais nos seus países condenando os homens, mulheres e crianças às loucuras doentias com que diariamente vivem. Da minha parte, no caso de lá viver, já estaria a fazer contas à vida. Isto porque tenho três camisas cor-de-rosa das quais não gostaria de me desfazer nem ter de as tingir de azul.

Ironias à parte, ainda me lembro de ouvir o Maduro dizer que falou com um passarinho e este lhe disse que era a reencarnação de Hugo Chávez e eu, sendo inocente como sou, acredito cegamente que um povo deve ser liderado por gente desta índole, gente que fala com pássaros, gente que retrocede os avanços na igualdade de género e gente que rejeita as evidências.

Afinal de contas, sejamos pragmáticos, Deus enviou os dez mandamentos pela mão de Moisés e não pela mão de Darwin e isto só me diz que eu devo confiar cegamente nos enviados de Deus e não nos errantes deste mundo cruel e mortal.

Ora, eu sei que Bolsonaro foi enviado dos céus para melhorar o estilo de vida do Brasil e impor a ordem “em nome da moral e dos bons costumes” mas determinar uma criança a uma cor por causa do seu género é retroceder cem anos de avanços e conquistas feministas.

Passámos décadas a tentar erradicar o preconceito em relação ao género para agora nos cair dos céus esta gente que não se sabe bem se já nasceram assim ou se foram modificados geneticamente para se tornarem numa espécie de antimatéria humanística contrariando o sentido da maré. O menino não tem que vestir azul nem tem que ser ensinado a ser bruto como um homo sapiens; a menina não tem que vestir rosa nem tem que ser submetida à vontade do menino.

Como em todo o lado há sempre um saudosista que se recorda dos “bons” velhos tempos em que o género era um determinismo o que só nos deve relembrar que a liberdade nunca é uma garantia mas sim um motivo para continuar a lutar.

Com um eminente triunfo dos porcos à escala mundial protagonizado por Bolsonaros, Damares, Trumps, Maduros, Machados, Le Pens entre outros resta-me esperar que tudo tenha um fim e concluir o meu artigo da mesma forma que Dostoiévski concluiu o seu “Jogador”: “Amanhã, amanhã acabará tudo!”

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18
Jan19

Situação das mulheres pelo mundo...


umarmadeira

ARTIGO DE CONCEIÇÃO PEREIRA

GettyImages_1083137570.0

Rahaf Mohammed Al-Qunun está está neste momento sob a protecção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, uma vez que fugiu da sua família que a obrigava a casar sem o seu consentimento. Ela pediu protecção porque, segundo a mesma, os pais a matariam por ter fugido de um casamento que a família planeou para ela. Quem tem uma família destas tem de fugir para bem longe e procurar a sua libertação.

O casamento por obrigação foi instituído há muitos milhares de anos, quando os humanos começaram a cultivar terras e os homens sentiram necessidade de deixar os seus bens aos seus descendentes. Daí se constituíram contratos de casamento, combinados entre os pais dela e dele, cujo fim prioritário era ser exclusiva daquele homem e dar-lhe filhos, que mais tarde seriam os seus herdeiros. O marido não tinha nada que respeitar essa exclusividade e poderia ter encontros sexuais com outras mulheres.

Passados tantos milhares de anos, ainda há sociedades em que os casamentos são arranjados pelos pais, com carácter obrigatório. Mais; Segundo notícias vindas a público, há famílias que vendem meninas, às vezes com menos de 10 anos, para receberem dinheiro e satisfazerem manias sexuais de homens monstruosos, que chegam a matá-las sob os seus actos sexuais. Em muitos países do mundo as meninas são submetidas à mutilação sexual e, se não morrerem dessa intervenção bárbara, terão muitos problemas quando derem à luz os seus filhos.

Já estamos a viver no Séc XXI, os humanos elevaram os seus inventos às mais diversas áreas, até no espaço, têm feito descobertas impensáveis nas áreas tecnológicas, por exemplo e, ao mesmo tempo, ainda subsistem mentalidades tão absurdas, muitas lavradas em leis, como obrigar raparigas a casar, vender meninas com 8 anos de idade, proibir raparigas de frequentarem a escola, como a Iala e por aí adiante.

Porquê? Como é que as mulheres, constituindo metade da Humanidade, promotoras da vida e, em grande parte, responsáveis pela educação dos filhos e filhas, ainda não foram capazes de se libertar, não apenas algumas em nome individual, mas em conjunto desfazerem as muitas tradições que permitem os maus tratos, violações e muitas outras barbaridades bastante arreigadas nas mentes de tanta gente?

Estão a aparecer alguns sinais que podem constituir uma brecha por onde se possa entrar e abrir caminho. Na Índia, país dividido por castas e tantas tradições maléficas e opressoras, mulheres manifestaram-se, cerca de 5 milhões, formando um cordão de muitos quilómetros. Nós, mulheres ocidentais, que já adquirimos mais direitos cívicos e sociais que as mulheres indianas, devemos apoiá-las e divulgar as suas lutas.

Em França, depois das manifestações dos coletes amarelos (homens) que assustou o Governo Francês, manifestaram-se mulheres de coletes amarelos, lutando como os homens, mas com uma grande diferença: não se confrontaram com a polícia nem causaram destruições. Uniram-se, manifestaram-se e apresentaram as suas reivindicações.

Estamos a viver momentos muito difíceis: racismo, discriminações várias, desigualdades profundas, violências dos mais fortes contra os mais fracos, as corrupções surgem diariamente donde menos se esperava, os salários mais baixos são muitíssimos distantes dos mais altos, a pobreza agrava-se cada vez mais porque os poderosos açambarcam tudo o que podem e o que não podem, deixando grande parte da humanidade desamparada.

E que fazemos nós, mulheres comprometidas por uma sociedade mais justa, equilibrada, sem machismo e onde todos e todas possam ser felizes? Se houver vontade, determinação, união de esforços, construiremos esse mundo onde possamos viver em PAZ, TRANQUILIDADE e AMOR entre os seus humanos. Vamos começar a construir esse mundo neste ano de 2019.

bannerConceição

15
Jan19

Ser apenas mulher não basta!


umarmadeira

ARTIGO DE GUIDA VIEIRA

arcoiris

Muitas vezes perguntam-me porque gosto tanto da cor amarelo/dourado. Não sei. Talvez por me lembrar do sol, das estrelas, dos quadros do Vincent Van Gogh e do Gustav Klimt que matizei em tela nos 70. Ou então dos girassóis que adoro. Ou das bananas que gosto de comer, etc…

Mas também gosto do azul, a minha cor preferida para me vestir, em todas as suas matizes. E do rosa, sobretudo em roupa para dormir. E do preto e branco. E do cinzento. E do castanho. E do bege. E do verde do meu Sporting…E do vermelho, a cor da minha bandeira preferida. Enfim. Gosto do arco Iris.

Gosto de gostar e não gosto que me imponham regras no meu gosto. E, por isto mesmo, já não consigo suportar as declarações da ministra Brasileira que quer impor regras nas cores a serem usadas pelas pessoas dos diferentes sexos. Para além de demonstrar ter uma mentalidade em desuso, é completamente idiota dar ordens sobre a forma como a sociedade se deve comportar em relação à forma de se vestir.

Nem no tempo do fascismo em Portugal tivemos tal imposição. Vivíamos numa sociedade cinzenta e a preto e branco mas ainda conseguíamos mandar no nosso gosto. Muitas vezes faltava o dinheiro para concretizarmos o que gostávamos de vestir.

E, ainda por cima, a senhora “rosa” vem comparar o amor entre seres humanos a animais. Com todo o respeito pelo direito ao amor entre os animais, acho que esta ministra já não sabe o que diz. É tão estúpido, uma pessoa que tem como responsabilidade defender a família e os direitos humanos, vir fazer este tipo de comparações. Garanto-vos que me arrepia os cabelos.

Em pleno século XXI, quando achamos que muita coisa já está assumida e que temos é que partir para outras exigências, vem este tipo de gente nos alertar que nada está seguro e, por isso, há que estar vigilante, reagindo e desmontando os falsos argumentos educativos que querem fazer com que as sociedades voltem para trás. As mulheres e os homens, que se prezam de o ser, querem vestir todas as cores, querem amar quem quiserem, e querem que os seus direitos sejam plenamente concretizados. Não querem que ministras como estas mandem nas suas vidas.

O colorido lindo do povo Brasileiro não merecia ter uma mulher, ministra, tão reacionária como esta. Sei que o problema político foi a maioria dos eleitores terem votado num governo de direita. Mas lá porque foram eleitos não vamos deixar de fazer oposição ao que não achamos correto. Nunca votei nos governos regionais que nos governam há 43 anos mas nunca me calo quando acho que devo contradizer o que está mal.

Uma lição a tirar disto é que não basta ser mulher e estar no poder. O que move e transforma as sociedades são as ideias e as propostas concretas. Ser apenas, mulher, não basta. Este exemplo lembra-nos que temos que ter muito cuidado antes de escolhermos quem nos representa.

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11
Jan19

Star Wars e o Feminismo


umarmadeira

ARTIGO DE JOANA MARTINS

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A minha infância foi fortemente influenciada por filmes icónicos de ficção científica, aventura e fantasia, que o meu pai partilhava comigo. Dos quais, tenho que salientar a saga Star Wars, ou Guerra das Estrelas. Vi os primeiros três filmes em cassete VHS, alugada no clube de vídeo mais próximo de casa, pela primeira vez, quando tinha apenas 6 anos. Resta acrescentar que as cassetes pouco pararam no clube de vídeo durante alguns meses…

Perguntar-se-ão, o que tem a ver Star Wars com o feminismo e a igualdade de género? Algumas pessoas dirão que as personagens principais, da saga mais antiga, eram homens. Sim, é verdade. Mas uma personagem feminina destacou-se, sendo a única mulher num trio de protagonistas. Falo da Princesa Leia, ou Leia Organa. Em primeiro lugar, a Leia não representava em nada o estereótipo duma princesa. A sua personagem era uma mulher independente, empoderada, revolucionária. Levava consigo uma arma, que utilizava sempre que necessário para se defender e aos seus companheiros. Era “senhora do seu nariz”, uma General lutando pelo seu povo, contra um Império Galático ditatorial, feito apenas de homens, tenebroso e terrorista.

Não era uma princesa a precisar de alguém que a salvasse – de facto, ela própria ironiza com isso no Episódio IV. Leia salvou-se a si própria em imensas situações, assim como aos seus companheiros. Até nos filmes se defendeu de assédio do seu futuro companheiro, Han Solo, e só quando quis, é que permitiu a sua aproximação. Ajudou a liderar uma rebelião – que, por sua vez, tinha como líder também uma mulher, a Mon Mothma.

Cresci com a Leia no meu imaginário, chegando a reproduzir em mim os seus célebres penteados. Inspirava força a meninas como eu, a crescer sem baixar a cabeça, a lutar por ideais, a não seguir estereótipos. Apesar disso, a indústria cinematográfica, habituada às típicas donzelas à espera de serem resgatadas por príncipes encantados, às mulheres estereotipadas, ainda fez com que Leia tivesse que vestir um biquíni dourado ao ser escravizada pelo infame Jabba the Hutt no Episódio VI. Aparentemente, teria havido uma cedência. Mas, no alto do seu biquíni dourado, Leia mata Jabba, estrangulando-o com a corrente que a prendia. E logo, consegue se libertar. Quebrando o estereótipo da mulher frágil, fraca, à espera de ajuda.

Ao descobrir, pela primeira vez, que a Força também estava presente nela, e não apenas em personagens masculinas, fiquei feliz da vida. Porque brincava de Jedi com paus de vassoura no quintal da minha avó, imaginando se também haveria alguma mulher Jedi. Ao longo de anos, fui imaginando uma continuação da história de Star Wars, onde Leia se tornaria uma poderosa Jedi, o que foi até retratado em alguns livros que saíram posteriormente aos filmes. Infelizmente, a Disney escolheu outro caminho para Leia.

Não podemos menosprezar a ficção, porque esta tem um grande alcance, e transmite mensagens que influenciam positiva ou negativamente várias gerações, tal como servem de espelho para o que se passa no mundo, contemporaneamente. Com a quebra de tantos paradigmas, Leia tornou-se um ícone feminista. Foi, sem dúvida, a personagem feminina com mais impacto em Star Wars – sem menosprezar a sua mãe, a Senadora Padmé Amidala, ou a atual protagonista, Rey. Porque foi uma mulher/personagem à frente do seu tempo e mostrou ao mundo, em 1977, que as mulheres são capazes de tudo o que quiserem.

Infelizmente, a atriz Carrie Fisher faleceu consequência dum ataque cardíaco em 2016. Fica aqui a minha homenagem, tardia, e gratidão por ter encarnado Leia, uma personagem que tanto marcou a minha infância e juventude.

bannerJoana

07
Jan19

O Mundo preocupa-me...


umarmadeira

ARTIGO DE CÁSSIA GOUVEIA

mundo

Assusta-me o rumo que o nosso Mundo tem vindo a tomar… Nos últimos anos, assisti a uma série de lutas pelo reconhecimento de direitos e igualdade. Entre elas, estão as lutas de mulheres, jovens, comunidade LGBT, etc. Porém, é com muita tristeza que observo um aumento das ameaças, das discriminações, das desigualdades, das violências...

Estamos a assistir a um fenómeno mundial. Tenho visto um forte crescimento dos fundamentalismos, da intolerância e do conservadorismo, bem como a defesa pública de posições contrárias aos direitos humanos, totalmente xenófobas, anti-igualitaristas, racistas, patriarcalistas, homofóbicas e que não aceitam os avanços da igualdade, seja no acesso aos direitos, seja nas liberdades de escolhas e expressões. Por detrás destas manifestações e discursos, constroem-se figuras públicas e políticas, como é o caso do Trump nos EUA, o Erdogan na Turquia – e passo a citar uma frase desta figura: "Uma mulher que nega ser mãe, que se recusa a cuidar da casa, é incompleta e deficiente”. Ora, isto é um absurdo total, e a mais recente figura, o Bolsonaro, acabou de chegar à presidência do Brasil.

Mas existem muitas mais figuras como estas pelo mundo fora. Com este tipo de mentalidades a comandar o Mundo, as consequências são assustadoras! O nosso Mundo caminha para o retrocesso. Passamos a ter sociedades mais limitadas nas liberdades, menos tolerantes e mais violentas com as diferenças, mais liberais no que diz respeito à defesa da violência como mecanismo de proteção e do avanço de fazer a justiça pelas próprias mãos.

É a triste realidade que enfrentamos, sociedades menos democráticas e igualitárias. A Europa, que para mim sempre foi um exemplo de defesa e de respeito na questão dos Direitos Humanos, nos últimos anos só tem demonstrado uma crise humanitária ao deportar milhares de migrantes, para já não falar nos que deixaram morrer no mar Mediterrâneo. Mas o que se passa com este Mundo?

Falamos em Direitos Humanos, direitos que nos pertencem desde que nascemos, e a igualdade deve ser prioritária no Mundo. Todo o ser humano deve ter os seus direitos! Mas será que estes malucos eleitos governantes não sabem o que são Direitos Humanos? Eu exemplifico: é ter direito à vida, habitação, alimentação, saúde, educação, ao desporto, à cultura, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito, ao acesso à justiça e à segurança pública. Estão a ver? É tão simples, todos estes direitos devem ser garantidos pelos governos.

Não podemos nem devemos aceitar que todas as conquistas alcançadas, com muita luta e com algum sangue derramado, sejam destruídas. Que mais podemos fazer para mudar as mentalidades que não ponderam sobre este assunto e que precipitam o Mundo para um caminho que poderá ser desastroso?! Como disse Martin Luther King “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Por favor, que o Mundo não se cale!

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02
Jan19

O Feminismo na Música


umarmadeira

ARTIGO DE CARINA TEIXEIRA

beyonce

Hoje vou falar-vos sobre uma pessoa que, para mim, é uma inspiração, não só como cantora, mas também como pessoa: a Beyoncé. Como muitos sabem, muitas das músicas de Beyoncé têm uma perspetiva feminista, nomeadamente sobre o empoderamento das mulheres a nível financeiro, de obterem a sua própria independência, sobre cuidarem de si mesmas e, ainda, sobre a superação após o fim de um relacionamento. Falamos de singles como “Independent Woman”, “Survivor”, “Me, Myself and I”, “If I Were a Boy”, “Run the World (Girls)”, entre outros.

O single “Irreplaceable” é um dos singles da cantora que mais gerou controvérsia e que foi entendido como uma afronta aos homens, uma vez que se trata de uma letra que fala sobre um término de relacionamento por causa de uma traição, em que a mulher o substitui por outro, tratando o homem como algo descartável. A cantora inverte os papéis para provar um ponto de vista, fazendo uso do lugar do masculino para falar do feminino, uma vez que, na sociedade patriarcal em que vivemos, muitas mulheres são tratadas como objetos e são vistas como substituíveis pela próxima (independentemente da idade, da beleza, etc). Ou seja, ela faz-nos ver como é cruel tratar as pessoas como se tivessem um prazo de validade e não tivessem nenhum valor.

Durante toda a sua carreira de cantora, nos concertos ao vivo, Beyoncé apela ao feminismo, fazendo discursos sobre o assunto. Gostaria de referir um, uma vez que ainda hoje me toca bastante: “Nós ensinamos as meninas a se retraírem para diminuí-las. Nós dizemos a elas para terem ambição, mas não muita. Que devem ser bem-sucedidas, mas não muito porque, caso contrário, ameaçarão os homens. Nós educamos as meninas a se verem como concorrentes, não pelo emprego e realizações – o que penso que pode ser uma coisa boa – mas, sim, pela atenção dos homens. Nós ensinamos as meninas que não podem ser sexuais da mesma forma que os meninos são. Por eu ser mulher, esperam que eu queira casar e esperam, ainda, que eu faça as minhas próprias escolhas na vida, tendo em conta que o casamento é o mais importante. Uma pessoa que é feminista acredita na igualdade social, política e económica entre os sexos.” (Discurso no TEDxEuston, 2013, traduzido)

Contudo, apesar da cantora ter uma perspetiva feminista e ser ativista pela igualdade de género, muitos críticos pensam que é uma farsa e que se trata apenas de uma autopromoção e oportunismo. Independentemente disso, o que esta mulher demonstra na sua discografia é a constante preocupação com os problemas que afetam o universo da mulher.

O que fica é a propagação positiva da mensagem de incentivo, superação, independência, realização profissional, inspiração para realizar os seus sonhos, alcançar objetivos, ou seja, o empoderamento das mulheres.

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