Concurso de Artesanato e Artes Plásticas: Feminismos e Liberdade
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ARTIGO DE LUÍSA PAIXÃO
A resiliência de todos os povos e grupos que foram ocupados, oprimidos, maltratados, ignorados e explorados das mais variadas formas, ao longo dos tempos, é conhecida e, para além de estar registada, diretamente ou sub-repticiamente, nos documentos históricos, é tema recorrente na Ficção Literária, nas Artes Plásticas, na Música e em todas as outras Expressões Artísticas, não esquecendo o Folclore a o Artesanato.
Ainda que dedicasse este texto apenas enumerar os Artistas e Peças Artísticas que perpetuaram essa resistência e homenagearam a luta desses seres humanos a quem tanto devemos, faltaria sempre alguém ou algo. No entanto, não podemos esquecer que, tal como a História, também as Expressões Artísticas, ao longo dos tempos, sofreram as influências do poder dominante, das regras ditadas pela sociedade da época e da manipulação levada a cabo pelos contextos sociais e políticos.
Nenhuma destas contingências deve, na minha opinião, servir para desvalorizar uma obra de arte, mas sim fazer-nos refletir, pois, felizmente, a nossa visão sobre o mundo está a mudar e é com o novo olhar que essa mudança nos traz que devemos analisar a Arte e honrá-la, em todas as suas formas. Não há dúvida que temos uma dívida para com a Arte e os Artistas, que só poderá ser paga se exigirmos condições para que exerçam em liberdade e igualdade o seu trabalho, de forma que todas as franjas da sociedade sejam representadas. Estes são direitos que têm de ser respeitados, pois coartar esses direitos será comprometer o futuro legado da Humanidade.
Ao longo dos tempos, a fome e o ostracismo acompanharam aqueles Artistas que ousaram ser diferentes e ir contra os poderes instituídos, sendo atirados para a margem da sociedade e, muitas vezes, para a mendicidade como única forma de sobrevivência.
Se é verdade que a Arte permaneceu enquanto o poder e os poderosos ficaram perdidos na nebulosidade dos tempos, não podemos continuar à espera que esse reconhecimento seja trazido pelo futuro. Não podemos continuar a aceitar que a mão protetora dos diferentes regimes nos guie pelas Galerias, pelos monumentos, pelas Livrarias e pelas salas de Espetáculo. Vamos valorizar os nossos Artistas Aqui e Agora.
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