Concurso de Artesanato e Artes Plásticas: Feminismos e Liberdade
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Vídeo da UMAR Madeira sobre a Convenção dos Direitos das Crianças, que hoje se comemora o 30º aniversário, em que demos voz a crianças e jovens que participam no ART'THEMIS+ Madeira. Animações feitas com base em desenhos criados por participantes do projeto no ano letivo 2018/2019. Em parceria com a Câmara Municipal do Funchal. Edição do vídeo feita por Diogo Freire.
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15, 16 e 17 de outubro são dias que se entrelaçam na defesa dos direitos das mulheres.
Declarado pelas Nações Unidas como Dia Internacional das Mulheres Rurais, o 15 de outubro, faz-nos lembrar que as mulheres rurais representam mais de um terço da população mundial e são afetadas de forma desproporcional pela insegurança alimentar e a pobreza.
O dia 16 de outubro, como Dia Mundial pela Alimentação, lembra-nos que o acesso à alimentação é um direito humano, que não pode ser ignorado e que as mulheres que constituem 43% da mão-de obra agrícola, desde que apoiadas com recursos, podem contribuir para uma diminuição substancial da população subnutrida.
A 17 de outubro, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, lembra-nos que 1,2 biliões de pessoas ainda vivem em extrema pobreza sendo a maioria mulheres e crianças.
A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) tem vindo a propor um conjunto de iniciativas e programas que apostando no apoio às mulheres rurais se possa evoluir no combate à pobreza e à desnutrição.
Quando se vive num país europeu como o nosso, há tendência para que estas realidades nos passem ao lado, apesar de sabermos que muitas e muitas das aldeias do interior do país, quase desertificadas e sem esperança de desenvolvimento, serem constituídas fundamentalmente por mulheres, a maior parte idosas, porque as mais jovens tendem a migrar.
A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta, como associação que entende que os feminismos não podem ser só urbanos e que as mulheres das zonas rurais não podem ficar esquecidas, considera que no Estatuto da Pequena Agricultura Familiar já previsto governamentalmente, se deve dar particular relevo aos direitos das mulheres rurais em termos de apoios efetivos para iniciativas de emprego, formas coletivas de produção, redes de mulheres inter-aldeias valorizando aquilo que elas produzem em termos de cultura e artes locais, de aproveitamento dos recursos naturais e paisagísticos para um turismo de proximidade, suficientemente atrativo para o envolvimento de jovens nas suas aldeias.
Lisboa, 13 de outubro de 2019
A direção da UMAR
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O núcleo da UMAR Madeira festejou, no dia 13 de setembro, no Jardim Municipal do Funchal, no âmbito do Mercadinho "Saberes & Sabores no Feminino", organizado pela associação todas as semanas, o 43º aniversário da associação UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta.
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ARTIGO DE GUIDA VIEIRA
Fazemos 43 anos. Nascemos a 12 de Setembro de 1976. Já somos adultas e mobilizadas para continuar a lutar pelos nossos direitos e por uma sociedade de igualdade para todas as Pessoas. Quando alguém ainda nos questiona sobre a razão da nossa existência, por quê continuamos a ser uma associação apenas de mulheres, nós respondemos prontamente: Porque as mulheres continuam a ter todas as razões para continuar a lutar pelo seu direito a ser igual. Porque a sociedade onde vivemos, embora se diga muito modernizada, ainda não criou as devidas condições de igualdade. Porque sabemos muito bem que ninguém melhor que nós para defender o que nos interessa, e por isso, não passamos cartão em branco, seja a quem for, para nos representar. Queremos ser donas dos nossos destinos, de corpo inteiro, e intervir em todas as áreas, mostrando que somos polivalentes e temos capacidades inesgotáveis para trabalhar, intervir e influenciar.
Temos provado ao longo destes 43 anos de existência que sabemos nos adaptar às novas situações que, entretanto, foram sendo criadas. Alteramos duas vezes a nossa designação mas mantivemos sempre a nossa sigla. Hoje somos uma Associação de alternativa pela igualdade de direitos mas também apresentamos respostas para os problemas. Seja através da revindicação, seja no apoio concreto às mulheres com quem trabalhamos.
Este nosso aniversário coincide com um período eleitoral duplo, no caso da nossa Região. Vemos algumas mulheres em cartazes e algumas a intervir. Poucas falam no que nos interessa enquanto feministas. Parece existir até um afastamento da nossa causa. Acho, ainda, que algumas se envergonham, porque não entendem que o feminismo é, tão-somente, defender a igualdade para todos os seres humanos. Para não falar dos que nos acham umas radicais porque falamos muito nos direitos das mulheres, na violência doméstica e nos assassinatos de mulheres. Este ano já foram 19, incluindo uma da nossa Região. Acham que a nossa causa, por uma sociedade sem desigualdades, de sexo e de género, é uma chatice que eles têm que tolerar, de vez em quando, de preferência só uma vez por ano, para dizerem que até são progressistas.
Mas temos que estar atentas porque estão em jogo os futuros Parlamentos que vão legislar e os futuros governos que vão governar. Há muita reivindicação em cima da mesa por decidir. Desde já em relação à necessidade da educação para prevenir a violência, a começar nas famílias e nas escolas desde o 1º ciclo até ao ensino secundário, profissional e superior. Não conseguiremos mudar as mentalidades se este trabalho preventivo não for feito. Maior celeridade nos casos de violência doméstica, afastando o agressor de casa e protegendo eficazmente as vítimas. Mais empenho, e apoio regional, ao trabalho desenvolvido por todas as associações que trabalham com a igualdade de género, sem controlos e sem exigências de calendários partidários.
Queremos que o próximo parlamento regional seja mais representativo em relação às mulheres, em que as eleitas sejam interventivas e exigentes relativamente aos nossos direitos e não sejam apenas jarras para enfeitar ou, então, sejam vozes iguais a tantas outras que não entendem as razões da nossa luta. Queremos deputadas/os feministas, sem medo de o demonstrar, porque a sociedade de igualdade é apenas, e tão só, o termos direitos iguais.
VIVA O 43º ANIVERSÁRIO DA UMAR!
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Este blog, implementado pela Associação UMAR, Núcleo da Madeira, tem como objetivos principais a partilha de opiniões por parte de um coletivo em relação à temática da Igualdade, e a divulgação de notícias relativas à nossa Associação.
A Associação UMAR, na Madeira, já existe desde a fundação da UMAR em 1976. É uma Associação Feminista, que luta pela Igualdade de Género, ou seja, pela igualdade de direitos entre mulheres e homens. O percurso desta associação, na Madeira, sempre foi de grande esforço e dedicação. Durante muitos anos, as reuniões entre associadas eram feitas em sedes emprestadas de outras associações, em cafés ou em casa das próprias. Apenas em dezembro de 2014, isto é, após 38 anos de existência na região, é que, graças à Câmara Municipal do Funchal, a UMAR conseguiu ter uma Sede.
Embora com poucos recursos financeiros para implementar projetos, a UMAR Madeira desenvolveu, ao longo destes anos, diversas iniciativas na área da Igualdade que importam referir:
Posto isto, com a experiência que foi sendo adquirida ao longo dos anos, tornou-se necessário alargar o debate à comunidade e promover a responsabilidade cívica de todas/os.
O blog “Feminismos é Igualdade!” vem, então, acrescentar ainda mais vida a estas questões da igualdade de género, uma vez que permite a discussão de ideias e de opiniões em relação a diversos assuntos.
O caminho para a Igualdade de direitos entre homens e mulheres foi, é e deve ser sempre uma luta constante no nosso dia-a-dia!
*Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade / Comissão para a Cidadania e Igualdade
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Debate "A Nutrição e as Mulheres" 05/11/2018
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